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se hace camino al andar

se hace camino al andar

auto-isolamento #35

relato da semana

no domingo despedimo-nos incomodados um com o outro. precisámos de parar e interromper. depois veio a tristeza. no dia seguinte eu quis silêncio e distância. do outro lado nem um ui. ao terceiro dia ele perguntou se ainda precisava do silêncio e eu respondi que não. o encontro foi distendido, variado e até com muito riso. ontem "mutis por el foro" e eu mandei palavras de boa noite e beijo. houve resposta, estava ocupado. ok, sem problema, bj. sem resposta. hoje mandei uma música; fixe, no almoço, respondeu. mais silêncio. e eu decidi não mandar hoje de novo um beijo de boa noite.

a verdade verdadeira é que só tarde, e com noção de que era tarde, reparei que não tinha dado sinal de vida, tão ocupada estive, mas continua a custar-me a falta do simples beijo e desejo de boa noite. não consigo fazer passar a mensagem, não consigo que reconheça a importância tem para mim. ou sim, burro não é, simplesmente sou eu que tenho que aceitar que se não lhe parece a ele importante e se não lhe apetece dar cavaco, não dá. ponto final. simples. e eu aceito e habituo-me, tiro lastro à situação ou não e ... ... o que fôr. as relações são assim certo? comunicamos o que gostamos, o que precisamos, a qué damos importância e o outro corresponde se concordar, se quiser, se estiver para esse mimo virado.

a minha aprendizagem está no aceitar, se puder, e no não recriminar e cobrar.

los olmos no dan peras 

publicado às 01:31

... insatisfeita, irrequieta ...

a emoção é a de estar enrolada numa onda e no constante rodopio nela enquanto vem e lambe a areia e depois volta para trás para ganhar novo balanço e regressar. assim, vezes sem conta.

e não é uma onda gigante duma tempestada pontual. é o constante movimento intrinseco à natureza das ondas da praia. e por isso, às tantas cansa, porque não sou concha do mar.

assim, parar é preciso, cortar o ciclo e de novo avançar.

aceito. dou-me um dia ou dois.

depois tenho que avançar.

honestidade é a palavra chave para a minha mudança. pinpoint 3 aspectos. chega

eu - o foco

o entorno beneficiará

alegria.jpg

 

 

publicado às 11:53

...

o devir dos anos faz acumular situações de incompreensões e desencontros que me deixam hoje mais sensível e bruised. estou longe de ser uma página em branco; os anos para certas situações deixam-nos mais resilientes, para outras mais sensíveis.
 
quando atingida, a reacção é retirar-me, fechar-me e atacar
a aprender a construir nova relação sem sensibilidades extemas ou de me pôr demasiado à defesa
 
the best way to get love is to act lovingly
 

hug.jpg

 

publicado às 16:15

a ouvir, a pensar #2

pontilhismo emocional

ontem gostei muito da descrição que ouvi num livro sobre a vida não ser feita de blocos de cores primárias e sim mais parecida a um quadro pontilhista de Seurat, onde de perto vemos tantos pontos das mais variadas cores e quando nos afastamos temos ... uma qualquer tarde da nossa vida

não há momentos completamente blue, por exemplo. somos demasiado complexos e cada momento é composto por pontos de várias tonalidades de azul mas também tem rosas e roxos e verdes e laranjas e ocres e ... ... há emoções agri-doces, há lugares que nos dão paz mas também nostalgia e alguma pena mas prazer e ilusión também

as emoções raramente são puras e tal confere-nos riqueza e profundidade

 

1024px-Georges_Seurat_-_A_Sunday_on_La_Grande_Jatt

 

publicado às 14:20

ainda sobre expectativas

tenho a expectativa de que um dia o coração não fique arritmico quando sei sobre acontecimentos da vida do H longe de mim (nós)

este fds pensei sobre convidá-lo ou não a juntar-se a uma das celebrações do meu aniversário (estive presente nas dele com mãe e nosso filho nestes 2 anos de separação e ele veio à minha festa com amigos o ano passado)

para o almoço familiar foi fácil decidir que não, não o quero misturar mais e não creio que ele sinta saudades ou tenha prazer em estar com minha família (mais do que com a mãe "de antigamente" não deve ter saudades de ninguém).  Para ele creio é normal não passar já a conviver com eles e isso não lhe causa qualquer dor, é a vida - ao contrário de mim a quem doería a falta de relação com família dele.

para os copos com amigos... decidi que também não o convidava. continua a não me custar o convívio com ele, sem namorada. mas afastou-se dos meus/nossos amigos à excepção de um. conheceu-os através de mim e deixou-os (curioso que eles não o deixaram, ainda o convidaram mas ou não deu ou deu desculpa).

por isso pensei que não havia razão para eventualmente o pôr no compromisso de aceitar por educação ou eu ouvir que já estáva ocupado. também não devo fomentar o convívio, podemos ser "amigos" na relação que temos que ter por todos os temas que ainda nos obrigam a conversar

e fiquei bem com a decisão, não foi demorada, não mexeu comigo.

hoje vejo no FB, via amiga, a foto dele com namorada numa festa de aniversário e o coração tropeça. não me parece ainda seja amor, há muito não o é estou em crer. mas ainda mexe comigo ver a cara dele - alguém que fez tão parte de mim e meu dia-a-dia - ao lado de outra gaja e num contexto desconhecido e do qual não faço parte. é inegável que me custa e outras vezes só estranho, vê-lo a construir história longe de mim

 

 
publicado às 13:11

«expectativa realista»

a capacidade de formarmos expectativas realistas da vida conduzir-nos-á a não ter desilusões pelo que não sofreremos ...

creio que este conceito relacionado com os acontecimentos que dominamos funciona, com o que não dominamos... não cheguei ainda a esse estádio de perfeição - nem sei se lá chegarei. eu gosto de ter expectativas, bolas!  ... ou estarei a confundir conceitos? ... muito provavelmente

 

se compro um carteira em pele pela qual me apaixonei, quero que dure muito, para sempre! mas sei que não devo esperar tal pois o uso desgasta o material, é o expectável, é a vida!

não é por isso que a deixo em casa na sua bolsa protectora. sou pessoa que desfruta o seu bom relógio e caneta de tinta permanente no meu dia-a-dia. em casa não me servem de nada!

mas conheço quem se refreie de usar os objectos almejados e adquiridos por temor a que se estraguem

 

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publicado às 14:09

destrinçando emoções e sentimentos #5

via Sofia Castro Fernandes

 

«No que me é dado a escolher, só recuso viver aquilo que sei que vai magoar-me na certa. Dantes, fazia diferente. Agora mudei. Aprendi. O tempo e a vida vão-nos ensinando umas quantas coisas e fazem com que percebamos que não vale tudo e que o coração é um órgão muito importante, que não é só veias e artérias e cenas. O medo, a perda de ingenuidade, a recusa, nem sempre têm um efeito paralisante. Podem ser sinal de preservação, podem ser uma afirmação de que, lá está: não vale tudo.» ligeiramente adaptadas as palavras da  Mar Queirós de Araújo 

 

«tudo passa, mesmo quando parece que nunca mais. e o tempo começa a cuidar de nós quando decidimos seguir em frente. a vida muda quando decidimos não precisar da opinião dos outros mais do que da nossa e o mundo gira quando não nos encolhemos no que queremos ser, fazer ou dizer com medo do que os outros vão dizer. somos mais leves quando não nos conformamos com a mesmice dos dias, com o mais ou menos, com o vai-se andando. somos mais felizes quando não duvidamos do valor que temos e resgatamos os sonhos que o medo nos mandou guardar numa gaveta. começamos a saber respirar quando não carregamos culpas que não são nossas. e o nosso caminho fica mais iluminado quando abrimos os olhos e percebemos quem merece ficar na nossa vida. tudo começa a dar (mais) certo quando, finalmente, percebemos que às vezes precisamos de ter muita coragem para deixar ir e desistir. e desse dia em diante começamos a acreditar que há lutas que se ganham quando se perde.»  tudo muito verdade. coragem para deixar minha horta. para não tecer conjecturas sobre comportamentos que não entendo. aceitar. deixar fluir a dor e seguir em frente com quem tenho e tenho tantos 

 

«Você não pode escolher tudo que vai viver, mas pode escolher como reagir diante das inevitáveis escolhas que a vida fizer por você. Eu, diante de todas as topadas emocionais que já levei, escolhi sempre aprender quais as lições que elas escondiam. Entendi, depois de muito tempo, que tudo que acontece em nossas vidas tem uma razão. E, essa justificativa se traduz em aprendizado. Sendo assim, hoje, agora, neste segundo, sempre que levo uma rasteira dos dias, reflito sobre aquilo e não mais rejeito desesperadamente. Crescer dói. Não é fácil. Não é simples. Mas a gente pode transformar o caminho da aprendizagem em algo mais leve. Desde que sintonizemos os nossos corações para compreender os desígnios da vida. Afinal, ela sempre cuida das pessoas de bom coração.» matheus rocha   tão mas tão verdade!

 

 

publicado às 16:55

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