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se hace camino al andar

se hace camino al andar

auto-isolamento #35

relato da semana

no domingo despedimo-nos incomodados um com o outro. precisámos de parar e interromper. depois veio a tristeza. no dia seguinte eu quis silêncio e distância. do outro lado nem um ui. ao terceiro dia ele perguntou se ainda precisava do silêncio e eu respondi que não. o encontro foi distendido, variado e até com muito riso. ontem "mutis por el foro" e eu mandei palavras de boa noite e beijo. houve resposta, estava ocupado. ok, sem problema, bj. sem resposta. hoje mandei uma música; fixe, no almoço, respondeu. mais silêncio. e eu decidi não mandar hoje de novo um beijo de boa noite.

a verdade verdadeira é que só tarde, e com noção de que era tarde, reparei que não tinha dado sinal de vida, tão ocupada estive, mas continua a custar-me a falta do simples beijo e desejo de boa noite. não consigo fazer passar a mensagem, não consigo que reconheça a importância tem para mim. ou sim, burro não é, simplesmente sou eu que tenho que aceitar que se não lhe parece a ele importante e se não lhe apetece dar cavaco, não dá. ponto final. simples. e eu aceito e habituo-me, tiro lastro à situação ou não e ... ... o que fôr. as relações são assim certo? comunicamos o que gostamos, o que precisamos, a qué damos importância e o outro corresponde se concordar, se quiser, se estiver para esse mimo virado.

a minha aprendizagem está no aceitar, se puder, e no não recriminar e cobrar.

los olmos no dan peras 

publicado às 01:31

auto-isolamento #32

o planeamento dos dias funciona como tudo o resto na minha vida: uns dias sim outros não. mas não é mau pensá-lo, nem escrevê-lo e tê-lo presente que nem pedra no sapato.

esta semana começámos, infante e eu, com umas limpezas de fundo, daquelas que é mesmo uma vez na vida. tem sido leve no ânimo dos 2, ele ajuda muito em tudo. todos os dias avançamos um pouco mais e o tempo tem ajudado imenso, oxalá tenhamos mais um par de dias.

ontem achei o H bonito, sempre o foi no me entender. depois fiqui abalada com as notícias dele... somadas ao meu desentendimento com D, e aos problemas conjugáis da R - estou no momento em que penso que nestas idades nenhum relacionamento novo dura. já estamos muito enraízados e pouco flexíveis para adaptações de vidas a outros. ou o amor deu lugar a um companheirsmo profundo com os anos ou nada se começa agora. generalizando o que se pode nesta vida, claro.

devemos ser autosuficientes e encontrar-nos nas esquinas

peonias-2-1-768x512.jpg

«... let yourself find ways that nurture you. It may be listening to music, (dancing), watching movies or reading. Moments of presence or contentment that come unbidden because we have been quiet.  ... When getting stir-crazy, take a breath, and hold that restlesness. Allow it to be held with some kindness, and it will start to settle down. Doing that will open you to something more mysterious. Which is that you've realized: "I can tolerate this. Maybe I can live a little easiest". This kind of attention is what neuroscientists call widening the window of tolerance»  interview to Jack Kornfield

 

 

publicado às 16:45

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