a amiga escreveu:

« a vida encarrega-se de premiar quem faz uso da inteligência emocional »

saiu-lhe bonito!!

Despegado da minha vida com as unhas 

mas há dias em que posso dizer, com a mão no coração, que por mais que doa - e dói - sou feliz por há 19 anos o ter deixado entrar 

o futuro será melhor

«há coisas que só vês quando desaceleras, quando te ofereces um desses raros e tão necessários tempos de espera. quando tranquilizas os teus pensamentos, quando deixas entrar a calma e a Auto compaixão. há coisas que só entendes quando deixas ir, quando o silêncio e a ausência respondem tudo, quando esse novo foco na atenção plena chega para transformar a tua forma de ser e de lidar com tudo o que a vida te coloca no caminho. e então passas a perceber o mundo como um reflexo do que se passa dentro de ti. e vês que quando estás mais alegre o mundo parece estar mais alegre também. e quando estás zangada o mundo parece mais sombrio também. depende de ti, dependes de ti. e há coisas que só vês (e aceitas) quando desaceleras. e também quando percebes que acima de tudo e de tantos tudos e outros tantos todos, estás tu. e a tua calma e a tua paz. e essa certeza-bonança que diz assim: está tudo certo. mesmo.»

palavras da Sofia que encontram muito eco em mim

estou com vontade de ter outro fim-de-semana por casa e que flua suavemente, no ganhar dessa serenidade e bonança que desejo chegue

e quer tanto ver-me como eu a ela. sempre gostei muito da onda dela

que feliz me deixa estar com boa gente, fazer novos amigos

(a semana passada propiciei o encontro com um amigo da juventude - foi muito bom e agora vamos corresponder-nos porque ele vive loonge - e eu gosto muito de escrever "cartas")

 mesmo!!!

a tentar marcar as férias deste ano

a obrigatoriedade de tirar o grosso entre julho e agosto

• uns dias de road trip com infante pelo imenso Portugal desconhecido. não queremos fazer praia, ou apenas praia. onde vamos fazer turismo com o problema do calor do verão? douro internacional: quente; aldeias do xisto: quentes ...

veremos pelo que nos decidimos...

• os acostumados dias entre o natal e o fim do ano

• e depois, atirei o barro à parede, a ver se pega a terceira semana de setembro - quando tería companhia de amiga porque de outra forma...

com as limitações monetárias, onde vou eu sozinha que me apeteça?

esta nova realidade é estranha

Estou um pouco eufórica do vinho ao almoço, por me sentir num dia em "que estou gira", por ser sexta e estar sol e porque decidi ir ao almoço de aniversário do meu ex, com nosso filho e em casa da sogra, porque fui convidada obviamente!

A primeira reacção não foi: nem pensar!!! nem : yesss - pelo que pensei no asssunto e decidi que de novo me sinto forte e bem e que era capaz de aguentar sem sair de lá triste.

Pensei que para ele era mais uma celebração com a "família" e com a gaja-que-amou-um-dia-e-com-quem-tem-um-adorado-filho-e-já-vale-um-zero-à-esquerda-mas-é-boa-gente e para mim é um passito mais a caminho da, espero, total indiferença sentimental, e "vão-se-os-sentimentos-fica-a-realidade". E a realidade é que temos tudo para um dia nos podermos dar bem, se não assiduamente, mas bem.

Lá fui e correu muito bem. Até não estou muito incomodada com o saber que à noite recebe em casa para celebrar os seus 2 grandes amigos e mulheres, e claro que com namorada de hostess também - não me disse mas é o normal.

E hoje vi esta frase na net e gostei

Tem muito que se lhe diga

das gavetas do escritório

e encontrei uma frase copiada sabe-se lá de onde e que diz:

«o casamento muitas vezes é definido por factores muito mais pragmáticos que o mero realizador de carinhos que se querem constantes. Aliás, tenho esse enorme problema em aceitar que as pessoas se casem "por amor", o amor é por definição desprovido de estrutura, é demasiado extremo para ser contido em registos e portanto parece-me altamente incompatível com a presença constante.»

alguém dizia... 

eu destacaria «... altamente incompatível com a presença constante»