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The only way forward is through
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The only way forward is through
... pelos vistos estava errada e podes não ter que escolher porque quando um dia te apercebes e ganhas consciência, o amor já tinha acabado sem teres dado por isso!
É possível o amor ir acabando sem se ter consciência de que o desfecho do afastamento que sentes é o final irremediável do amor? É possível este grau de inconsciência? de auto desconhecimento?
Não sei como, mas parece que pode acontecer! Aconteceu-lhe. Não será o único certamente.
Hoje continua a ser uma realidade que me deixa incrédula mas já não doi tanto nem preciso de explicação. É. Ponto. Não há mais do que aceitar. No use to dwell on the matter. Avançando.
Sou pela verdade.
A mentira é um lugar escuro que acaba por te sugar num vórtice mau e de péssimas consequências.
A verdade dá segurança e gera paz.
Pode ser difícil, mas é infinitamente melhor.
Por isso, hoje, um ano depois do mesmo dia do ano passado, posso, em consciência, afirmar que sou mais feliz.
E eu não temo nem fujo do termo «felicidade».
Para mim, o estado de felicidade ou o "ser feliz" não é um idealismo ou ilusão. Tenho a convicção de que são momentos no meu dia-a-dia que me transmitem essa sensação e sei que são supostos ser escassos. Não é uma meta que devo atingir. Não é um estado constante, não podería nunca ser!. São momentos excepcionais que me dão satisfação e/ou segurança e/ou realização e/ou paz e/ou alegria e/ou esperança ...
E todos estes substantivos são = felicidade.
Um ano depois sou mais feliz porque a verdade veio dolorosamente ao de cima e eu estou a lidar com aceitá-la e seguir em frente e a conseguir!
O único caminho é para a frente e a única forma de viver é com amor e perdoando quando necessário. Não é fácil, mas acredito que é a única forma.
Quando a ferida deixa de doer tanto e começa a sarar, o como e o porquê deixam de ter peso e de ser necessários, a aceitação chega e com ela o perdão. Perdi a necessidade de entender. Aceitei a inevitabilidade do que aconteceu porque não houve má intenção. Somos imperfeitos. Mas conseguimos ser ambos respeitadores e amigos o suficiente para continuar a tentar ser bons pais e criar um adulto feliz. O nosso filho é o que melhor fizemos e o que de melhorar temos.
«Um dos elementos fundamentais para sermos felizes é experienciarmos emoções positivas. Usufruir do prazer e da alegria através de atividades que nos proporcionam sentido e nos enriquecem interiormente contribui enormemente para nos sentirmos bem com a vida que escolhemos. ...»
Estas palavras da Rossana Appolloni resumem exactamente uma "área" dos meus esforços nesta fase de superação do desgosto/de re-fazer da vida/ de re-descoberta da vida a um.
Não foi a vida escolhida, foi a que me "calhou na rifa" pelo que não houve mais hipótese do que partir para a frente que por aí é o caminho.
Continuo a encontrar todo o sentido do mundo na amizade e no convívio com os amigos nas mais diversas situações. A família é o Plano B e está lá. Continuo a gostar de fazer um monte enorme de coisas super diferentes e assim sou e me aceito. A novidade foi a horta - encontrei sentido aqui, sou feliz a trabalhar na terra. Este ano vou cumprir um sonho nas férias de verão ...
Hoje, quando celebrariamos 18 anos de casamento, relembro a data no ano passado e a solidão e tristeza em que estava. O afastados que viviamos e eu, pessoalmente no compasso de espera, a viver a sós ou com o D.. à espera que a crise/depressão/o-que-raio-era lhe passasse ...
Um ano depois estou sozinha - com pena -mas bem mais feliz!
Juntei um grupo restrito de amigos que nestes quase 10 meses me ajudaram muito através da sua disponibilidade e ombro para me ouvirem desabafar, ou me brindaram com palavras sábias ou me desafiaram para as mais diversas actividades e me "distraíram". Sou uma sortuda e ontem apeteceu-me reuni-los e com um bom tinto agradecer, brindar e passar umas horas na converseta boa
Estou sozinha. Não é o fim do mundo. Já consigo conversar com ele sem ficar muito mal no fim (ainda verto umas lágrimas) Já consigo ficar satisfeita de que ele esteja a refazer a vida, a dedicar-se a actividades de que gosta. Tal e qual como eu estou fazer. Be whole again is the objective for both of us.
Vejo fotos de amigas em festa e tenho um certo ciúme das fotos em casal ... mas já não me demoro nesses pensamentos. Melhor! já consigo não me demorar nesses sentimentos. Penso, pois ... é bom mas não tenho; sou menos por isso? não! posso ser feliz sozinha? posso! então meia bola e força!
Não vale a pena ficar a pensar que se ..., mas ... e se ... não serve mais do que para ficar infeliz e não faz o meu género!
Sempre funcionei assim para uma das minhas paixões desde miúda - os relógios.
Com os anéis também costuma ser. Vejo um e se bate, bate mesmo e é amor para durar.
A história das minhas alianças foi engraçada. queria uma diferente e como não era bonita para homem perguntei ao H o que pensava sobre este tema. Disse-me que não queria usar se eu não me importasse. Eu não me importava e até me dava jeito pelo que encomendei a minha. Adoro!
Um dia perdi-a! (ainda hoje acho que a vou encontrar algures, não me convenço de que a perdi...)
Passado uns tempos o H ofereceu-me um anel liiindo da Margarida Pimentel e decidi que era a minha nova aliança.
Uns anos depois ficou num quarto de hotel em Paris (onde não me deixaram entrar passado umas hora para o procurar fdp! a asneira de tirar anéis para lavar mãos ou pôr cremes - com este tinha que ser...). Chorei muito e fiquei de "luto" 1 ano sem usar anel!
Um dia no Freeshop do aeroporto em Lisboa experimentei um - 3 em 1 - da CK e adorei. Foi o regresso à simbologia dos 3 anéis e os 3 membros da família (como o primeiro anel que o H me ofereceu qdo começámos a viver juntos e estávamos grávidos).
(o do centro é o dobro de largo)
Brincava com a situação dizendo que tinha ido sendo "despromovida" porque passei do ouro à prata para acabar no aço.
Tirei-os há 9 meses e tenho "pena intrínseca" de não os poder voltar a usar porque gosto mesmo dele(s) mas significavam a família de 3 que já não existe.
Ontem apaixonei-me por outro que bem que pode significar as voltas e o emaranhado da minha vida
na enooorme fila do correio, esta manhã ouvi o podcast da Rossana Appolloni intitulado The Hero's Journey.
agora falta-me ver o filme mencionado - Finding Joe