bom fds
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Já consigo vislumbrar, para além do saber racional e da teoria longínqua, um futuro algo mais próximo onde tentarei saber a resposta à questão que já me coloco (sempre a carroça à frente dos bois e a necessidade de me dizer:chill out, deixa fluir): que relação vou querer que tenhamos o H e eu? Pai do D vai ser sempre e por isso haverá que relacionar-se, mas vou querer ser amiga e conviver? Quererá ele? No meio dos amigos em comum? Vamos querer ser parte presente e activa na vida um do outro? Ou o que existia já era e só restam as recordações e pouco temos já em comum para partilhar? Ou nem sequer me vou colocar a questão ? Também fico curiosa em saber se algum dia abordará a questão. Os homens não verbalizam, actuam. Será dessa forma que acontecerá algum tipo de amizade ou a ausência total de contacto e o silêncio futuro? Parece-me tão triste esta perspectiva.
Herdei o hábito de sonhar acordada distribuindo os milhões ganhos na lotaria! A Abuelita jogava na ONCE e gastava-os na sua cabeça enquanto tricotava. Depois contava-me como compraria um andar para a minha mãe e ... e ... A mãe não joga mas também sabe perfeitamente como gastar os balúrdios que por vezes saem no Euromilhões. Penso que por não jogar sonha menos que a Abuelita. Eu então, nunca joguei! mas não tenho qualquer problema em saber onde gastaria essas exorbitancias que às vezes oiço anunciar.
Enquanto fazia o quase km que tive que recorrer hoje desde o lugar onde consegui estacionar, regressei a essa fantasia que me costuma divertir. É curioso que os meus sonhos sempre começaram pelo acto de me despedir, de lhes dar 1 mês para treinar o meu sucessor e depois, ala que se faz tarde! yessssss. Hoje comecei por pensar que o primeiro que fazia era pedir ao H para subir quando viesse trazer o D de jantarem juntos e dizia-lhe que ía pedir o divórcio e que queria pôr a casa à venda (tenho a certeza que ele prefere ir viver para outro lugar). Pensei que seria o mais normal visto ir ter uma data de dinheiro "meu" e estarmos nesta conjuntura. Quando parei para pensar nesta nova ordem de acções, realizei que o dinheiro não é a questão, entre nós não há esse tipo de problemas, somos ambos muito sérios e honestos. A realidade é que o divórcio se aproxima a largos passos como o desfecho final da situação actual por ele despoletada (ainda não consigo deixar de acrescentar o epíteto :( ) e tem a carga do "legal", do último passo. A partir de aí acabou-se mesmo! (embora não tenha hoje qualquer ilusão em contrário). Penso também que talvez me desse alguma satisfação? não ... vantagem? não ... ascendente? não é o termo ... sobre ele por ser eu a abordar o tema primeiro. Talvez porque assim não tenha sido sempre ele a ditar os acontecimentos ... talvez porque assim eu demonstrasse que tinha ultrapassado o desgosto que me causou e tudo pelo que me fez passar ...
!Cosas que se la ocurren a una!
e pegando neste mote que resume o sentimento que prevalece esta manhã, desenvolvo a ideia.
Cada "bom dia" que tenho é um novo fôlego, é a confirmação de que sou capaz. É a pescadinha de rabo na boca de que o conseguir dá confiança e o ganhar confiança traz mais ainda.
E um dia mais recomeço a acreditar e a ser capaz e (sorriso) hoje é o primeiro dia do resto da minha vida. Que terá retrocessos, porque todas têm e porque eu ainda estou a aprender a "deixar fluir" e de luto. Mas aceito-o com esperança, fé e confiança pelo que os tropeções serão apenas isso - junt a bump in the road!
Fiz três sessões seguidas de meditação. Para experimentar as duas primeiras e a última para "entrar" no grupo. Muito compridas. No meio de tanta outra coisa no meu atarefado dia-a-dia nao sei se consigo ser persistente. Não sei se me apetece "forçar-me". Por ora a meditação Mindfulness faz mais sentido para mim
não é mais uma segunda-feira fraca, já começou por ser um fim de Domingo mau e hoje continua, o proverbial "dois passos para a frente e um para trás". Nada a fazer senão deixar fluir. O luto é assim que se faz.
ainda mexe comigo quando vejo fotos da nossa vida em conjunto
as tais saudades duma fantástica história de amor e as saudades dum futuro que não vai acontecer
ainda mexe um bocadinho comigo quando o vejo
tenho a certeza que num futuro talvez não tão longinquo, acabaremos abraçados a chorar o amor perdido, o não termos sabido leva-lo a bom porto pelo resto dos nossos dias
acabaremos a perdoar-nos abraçados, amigos
(e ainda choro em quanto escrevo isto)
muito sol + quinta-feira = bem disposta
deixei telelé em casa esquecido. estranho sentir-me incomunicada. só sei 1 número de cor e já pouco ou nada esse me interessa. tenho que memorizar o do infante
Um dia que começou com desânimo, mais um. Mas um desânimo antigo. La falta de ilusión. O trabalho deflectiu. A caminho da Refood bati no carro da frente. Santa pachorra! Esta acontece a todos e eu tinha escapado até hoje. À entrada da rotunda o Corsa da frente ía arrancar, começou a andar e eu olhei para a esquerda para perceber se também entrava desta vez. Achei que sim porque os que já circulavam íam sair na nossa saída pelo que comecei a arrancar antes de olhar de novo para a minha frente. Erro! O tipo decidiu que não entrava e parou. E eu bati-lhe. Lá se foi o voluntariado, 3 pessoas a menos na equipe de uma assentada! Agora vai aumentar a minha apólice do seguro, mais um aumento para este ano #!z&x"@¥%!!#zZ!?!$%* O meu carro, aparentemente, não sofreu nada, o Corsinha, mais velho que o meu ficou com a luz da matrícula solta e uma pancada no para-choques bem estranha... como se lhe tivesse dado com a bola do reboque ...
E comecei uma conversa com o infante sobre eutanásia, aborto e brigas no namoro. Muito ânimo leve em temas tão mas tão difíceis. Eu lembro-me que a juventude é a idade das convicções fortes mas há que mostrar o outro lado e pregar moderação, creio.
Nova fase. Novos caminhos e objectivos.
Sozinha. Com um filho adolescente maravilhoso. A fazer parte duma família muito sui generis mas unida para o essencial (o que vale milhões). Com muitos amigos - sorte infinda. Com saúde. Em ano de capicua - fazendo figas para que seja de mais sorte
com vontade de outras escritas
but I'm no drifter !